Queria fazer do título um agradecimento, mas não soube como

Redescubro com alguma frequência as razões por que intensa, profunda e rapidamente me apaixonei por você. E cada vez que te confronto, deparo-me com a natureza desse afeto e me sinto grata pela bondade do acaso que nos permitiu esbarrar nossos universos por horas breves para mudar toda a minha existência.

Olhar diretamente para lugar onde minhas entranhas, sem qualquer racionalidade, mergulharam e se demoraram de olhos cerrados é um gozo. É um gozo porque me vejo agora capaz de identificar nesse lugar as motivações por que, tão sem entender, precipitei-me e me permiti, pela primeira vez, doar-me.

Você me emancipou das correntes que pendiam das minhas costas e do meu sorriso. Deu leveza à vulnerabilidade e fez dela coisa boa. Fez-me outra: uma que ama e que é livre. E que te quer bem como o bem que me fez.