Corpus Christi se aproxima e com ele, o céu azul profundo sem nuvens do alto outono.
Desde muito nova é um período que se prende em minha mente. É nessa época, todo ano, que acrescento capítulos novos ao livro de memórias doces - memórias de pés gelados, corpo calmo e alguma reclamação sobre o frio.
Esse ano é um ano de capítulo em branco.
Outono de 2020: silêncio.
Esse ano o outono sou só eu e minha janela, para onde escapo de quando em quando, fugindo do trabalho enclausurado no computador. Esse ano é olhar pela janela e imaginar um mundo inexplorado lá fora, de céu bem azul e limpo, que não visitarei.
Esse ano não será usado para construir memórias novas de afagos e afetos. Mas será ano de revisitar memórias antigas para não me deixar esquecer a beleza que enxergo nesses dias.
Desde muito nova é um período que se prende em minha mente. É nessa época, todo ano, que acrescento capítulos novos ao livro de memórias doces - memórias de pés gelados, corpo calmo e alguma reclamação sobre o frio.
Esse ano é um ano de capítulo em branco.
Outono de 2020: silêncio.
Esse ano o outono sou só eu e minha janela, para onde escapo de quando em quando, fugindo do trabalho enclausurado no computador. Esse ano é olhar pela janela e imaginar um mundo inexplorado lá fora, de céu bem azul e limpo, que não visitarei.
Esse ano não será usado para construir memórias novas de afagos e afetos. Mas será ano de revisitar memórias antigas para não me deixar esquecer a beleza que enxergo nesses dias.
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