Seu coração partido me lembra de todos os danos que o meu já sofreu.
Vejo em você os cacos de mim e me apaixono pelos seus vícios e pelas suas dores. Pelos seus pedaços remendados, colados, ajustados.
Ainda desajustados.
Sou eu, toda fragmentada, num corpo que não é meu.
Você bagunçou minha paz se fazendo o personagem das minhas fantasias, ocupando o coração narciso com a única imagem que poderia fazê-lo desatentar de si.
Através da sua figura me idolatro, condenando-me a jamais ser-te indiferente. Não há quem te roube o espaço: é a fantasia mais completa, mais precisa e irresistível.
Roubou-me de mim mesma se apropriando da minha incapacidade de olhar para fora.
Do meu ego.
E da minha armadura.
Mostrou-se penetrável e materializou meus desejos para, então, desmaterializar-se em saudade.
Roubou-me o juízo.
Vejo em você os cacos de mim e me apaixono pelos seus vícios e pelas suas dores. Pelos seus pedaços remendados, colados, ajustados.
Ainda desajustados.
Sou eu, toda fragmentada, num corpo que não é meu.
Você bagunçou minha paz se fazendo o personagem das minhas fantasias, ocupando o coração narciso com a única imagem que poderia fazê-lo desatentar de si.
Através da sua figura me idolatro, condenando-me a jamais ser-te indiferente. Não há quem te roube o espaço: é a fantasia mais completa, mais precisa e irresistível.
Roubou-me de mim mesma se apropriando da minha incapacidade de olhar para fora.
Do meu ego.
E da minha armadura.
Mostrou-se penetrável e materializou meus desejos para, então, desmaterializar-se em saudade.
Roubou-me o juízo.
Que bom ver que ainda há uma parte insistente da blogosfera, que não larga o osso, que aqui está.
ResponderExcluirQue delícia de texto!