Do grego epheméros: aquilo que fica enquanto você precisa

A eternidade não detém a exclusividade da concretude. Há também infinitude naquilo que passa e muita matéria no que se esvai.
Nem tudo se finda por não ser bom. O efêmero é também rico em amor, doçura e beleza. E se não permanece, é por acidente de percurso, não por falta de verdade.
Tem coisa, vida e afeto que passa e a gente não consegue segurar. Não por falta de firmeza, mas porque se vai com tamanha sutileza que apenas há muito da despedida é que se percebe sua ausência.
E está tudo bem.
Continua sendo bonito.


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