Descaminhada

Imagem = Link para música


Tenho o hábito de me ancorar nos portos de cidades instáveis, onde se percorrem trilhas infindáveis para destinos vãos. E onde tudo é descaminho.
Sou daquelas que mergulha, sem querer, no que há de etéreo e volúvel como quem vive em busca de insegurança.


Então sempre detenho meu pensamento em faces sem expressões traduzíveis, onde nada se lê e nada se conquista senão atenção roubada e foco perdido.
Fadada a meditação solitária.


Parece meu destino estar sempre sendo seduzida pela desvirtuação dos planos e ter ânsias de perder a sanidade. E no fim, ter de me render desgostosamente a qualquer segundo de - lúcida - covardia para conseguir fugir dos vícios deletérios.

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