Desejo que 2017 seja para você um ano bom. Que seja bom para quem você ama. E que faça de você alguém melhor.
Que neste ano sua felicidade seja causa e consequência de um coração quentinho, e não um conjunto de imagens e ideais usados para enganar suas próprias dores oprimidas. Nem que seja usada como sal para arder feridas da pele de outras pessoas.
Que neste ano você entenda que a vida daqueles que te rodeiam não pode te causar incômodo. E que se, por algum acaso, você estiver sentindo isso é porque você tem questões para resolver exclusivamente com seu eu interior, não com quem te incomoda. E que não use os erros dos outros como escudos para proteger seus conflitos, mas como objetos de reflexão para que você não precise passar pelos mesmos percalços que lhes machucaram os pés.
E que neste ano você seja capaz de sentir legitimamente que muito melhor do que ter uma opinião formada, é descobrir que você sabe tão pouco da vida que todo dia pode aprender mais e se tornar mais sábio. Nós não nascemos prontos e isso é muito melhor do que achar que não temos mais o que crescer.
Que neste ano você seja capaz de aceitar o outro em todos aqueles detalhes que são tão diferentes de você. Que você consiga ver que quanto mais misturas fizermos, mais cores encontraremos. Que quanto mais nos aproximarmos de mundos novos, melhores seremos. Que quanto mais trocarmos, melhores serão os resultados e múltiplas serão as respostas.
Ao mesmo tempo, que você se interesse muito mais pelas perguntas do que pelas respostas. E que para cada pergunta que você fizer, nasçam outras três.
Que neste ano sua fé seja sua fonte de paz, seu acalento e sua razão para crescer. E que jamais seja usada como arma para fazer escárnio ou inferiorizar quem vive outra fé. Que ela te faça olhar o mundo com bons olhos. E que faça sua caridade ser um ato de bondade, e não uma vitrine.
Eu quero o melhor para você.
E espero que você queira o melhor para seus semelhantes (e que consiga pensar em todos como semelhantes).
Porque eu sei bem que Jesus pediu que não olhássemos os pecados uns dos outros, mas que mantivéssemos o coração aberto para aqueles que precisam de nós mesmo, que não saibam.
Assim como Buda nos ensinou a buscar a paz interna condicionando nossos pensamentos para aquilo que podemos ser de melhor, sem machucar o outro como aquilo que nos fere ou que queremos esconder em nós.
Os orixás e as entidades da natureza nos mostram a todo o tempo que tudo que damos ao outro e ao nosso ambiente nos retorna. Então que só possamos dar o que há de melhor e cultivar no outro aquilo que esperamos para nós mesmos.
E muitos outros homens simples, independente de fé, nos ensinaram que devemos ser a mudança que queremos ver no mundo.
Então, este ano, cuide do seu coração. Cuide de ser bom, mesmo que ninguém fique sabendo. Cuide de amar bastante, mesmo que não seja amado em retorno. Cuide do mundo, que está machucado, mesmo que às vezes pareça sem conserto.
De coração, que 2017 seja rico em felicidade. E que seja um ano bom.
Mas que "bom" faça sentido.
Que neste ano sua felicidade seja causa e consequência de um coração quentinho, e não um conjunto de imagens e ideais usados para enganar suas próprias dores oprimidas. Nem que seja usada como sal para arder feridas da pele de outras pessoas.
Que neste ano você entenda que a vida daqueles que te rodeiam não pode te causar incômodo. E que se, por algum acaso, você estiver sentindo isso é porque você tem questões para resolver exclusivamente com seu eu interior, não com quem te incomoda. E que não use os erros dos outros como escudos para proteger seus conflitos, mas como objetos de reflexão para que você não precise passar pelos mesmos percalços que lhes machucaram os pés.
E que neste ano você seja capaz de sentir legitimamente que muito melhor do que ter uma opinião formada, é descobrir que você sabe tão pouco da vida que todo dia pode aprender mais e se tornar mais sábio. Nós não nascemos prontos e isso é muito melhor do que achar que não temos mais o que crescer.
Que neste ano você seja capaz de aceitar o outro em todos aqueles detalhes que são tão diferentes de você. Que você consiga ver que quanto mais misturas fizermos, mais cores encontraremos. Que quanto mais nos aproximarmos de mundos novos, melhores seremos. Que quanto mais trocarmos, melhores serão os resultados e múltiplas serão as respostas.
Ao mesmo tempo, que você se interesse muito mais pelas perguntas do que pelas respostas. E que para cada pergunta que você fizer, nasçam outras três.
Que neste ano sua fé seja sua fonte de paz, seu acalento e sua razão para crescer. E que jamais seja usada como arma para fazer escárnio ou inferiorizar quem vive outra fé. Que ela te faça olhar o mundo com bons olhos. E que faça sua caridade ser um ato de bondade, e não uma vitrine.
Eu quero o melhor para você.
E espero que você queira o melhor para seus semelhantes (e que consiga pensar em todos como semelhantes).
Porque eu sei bem que Jesus pediu que não olhássemos os pecados uns dos outros, mas que mantivéssemos o coração aberto para aqueles que precisam de nós mesmo, que não saibam.
Assim como Buda nos ensinou a buscar a paz interna condicionando nossos pensamentos para aquilo que podemos ser de melhor, sem machucar o outro como aquilo que nos fere ou que queremos esconder em nós.
Os orixás e as entidades da natureza nos mostram a todo o tempo que tudo que damos ao outro e ao nosso ambiente nos retorna. Então que só possamos dar o que há de melhor e cultivar no outro aquilo que esperamos para nós mesmos.
E muitos outros homens simples, independente de fé, nos ensinaram que devemos ser a mudança que queremos ver no mundo.
Então, este ano, cuide do seu coração. Cuide de ser bom, mesmo que ninguém fique sabendo. Cuide de amar bastante, mesmo que não seja amado em retorno. Cuide do mundo, que está machucado, mesmo que às vezes pareça sem conserto.
De coração, que 2017 seja rico em felicidade. E que seja um ano bom.
Mas que "bom" faça sentido.
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